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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Por que abrir um negócio próprio? (parte II)


(continuação do post anterior)

O risco de se abrir um novo negocio

Conforme já mostrado no aspecto anterior, o mundo capitalista oferece naturalmente o cenário de “efervescência” para oportunidades de negócios. Salvo em períodos extremos e, digam-se de passagem, invariavelmente passageiros, como guerras ou calamidades naturais, a dinâmica da evolução socioeconômica é uma constante.

Ao entendermos e aceitarmos as premissas colocadas anteriormente, podemos afirmar com alguma margem de segurança que o risco de abertura de um novo negócio é mínimo, pois também a concorrência para a atividade de Empreender é bem reduzida.

Novamente proponho uma analise mais racional possível:

Se imaginarmos que a imensa maioria das pessoas que tenham idéias semelhantes de um novo negócio, não o concretizarão por medo ou aversão ao risco, podemos raciocinar que os empreendedores restantes, ou seja, aqueles que passarão desta fase de “incubação”, terão pela frente uma concorrência reduzida e conseqüentemente o risco envolvido será menor.

Podemos resumir que a tendência do ser humano de buscar a segurança, a “zona de conforto”, faz com que aumentem as oportunidades para os poucos que efetivamente levarão adiante à árdua, porém enfatizo não tão arriscada, tarefa de empreender um novo negócio.

Nada disso, porém, excluirá o essencial para a realização e posterior sobrevivência do novo empreendimento: Planejamento. Com suas várias etapas, todas racionais e sistemáticas, é o planejamento que irá definir se o novo negócio pode ou não ser realizado. Não existe no calculo do risco, conceitos abstratos como sorte ou destino, como alguns podem pregar.

E isso vale, em termos gerais, para os dois tipos de negócios que existem: o que atende a uma demanda já existente, nesse caso o Empreendedor objetiva oferecer melhor qualidade ou benefício de um produto ou serviço que já esta no mercado, e o inovador, no qual o Empreendedor objetiva criar nova necessidade no mercado, ofertando algo inédito. Claro que coragem e um pouco de sorte inicial são bem-vindos, mas o que ambos os negócios efetivamente exigem como condição essencial para o sucesso é “somente” Planejamento.

Em síntese, com esse dois argumentos, reforço a idéia de que o empreendedorismo é condição natural na sociedade em que vivemos e, aliada a tendência conservadora que a maioria das pessoas tem para fugir dos riscos, acaba proporcionando uma excelente oportunidade aos que se dispõe a persistir em sua jornada.

E, não por coincidência, nota-se que esses princípios são exatamente os mesmos que norteiam os investimentos em renda variável, com a diferença fundamental de que quando você se dispõe a montar o seu próprio negócio, 100% das ações serão suas. Alguém poderá objetar que 100% da concentração do risco também é seu, no que estará correto, mas essa concentração será inteiramente compensada pela sua total independência na condução do negócio. E, no final das contas, independência é precisamente o objetivo central de todo Empreendedor.

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