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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por que abrir um negócio próprio?


Ou resumidamente: Por que devemos Empreender?
Não é preciso aprofundar-se nos benefícios sociais que a abertura de uma empresa traz. Além de criar postos de trabalho, ela gera riqueza em todos os setores da sociedade, o que é facilmente demonstrado pela ampliação da competitividade (que baixa custos e preços) e pela melhora dos serviços e produtos ofertados. Inegável também o impacto econômico. Um Empreendedor bem sucedido é um candidato a menos ao cadastro de programas governamentais de transferência de renda.

Pretendo aqui fazer uma análise quanto aos benefícios individuais para quem se dispõe a correr o risco de abrir um novo negócio. Uma reflexão racional e lógica, sem se deixar levar por aspectos motivacionais ou psicológicos, apesar de estarmos tratando essencialmente de indivíduos e, ao menos nesta análise, uma empresa é um indivíduo.

Vejo dois aspectos fundamentais que justificam o Empreendedorismo e servem para responder a pergunta inicial do texto. A princípio, vamos nos contentar em tentar respondê-la satisfatoriamente. Futuramente refletiremos sobre outra questão fundamental: “como fazer?”.
O primeiro aspecto fundamental significa entender as premissas básicas que regulam o mundo a nossa volta, de modo a se aceitar com naturalidade o fato de se abrir um novo negócio. O segundo, será provar que o risco de se empreender é de fato bem menor do que se pensa e será postado oportunamente. Vamos ao primeiro aspecto:

Premissas básicas para se entender a redução no risco de se empreender:

O mundo é formado por empresas. Tudo o que você precisa consumir, seja produto ou serviço, vem de algum lugar. É extraído, desenvolvido, fabricado, distribuído e vendido por empresas, sejam elas privadas ou públicas.

Fiquemos apenas com as empresas privadas. As empresas não nascem do nada. Existem pessoas que as criam baseadas na crença de que outras pessoas necessitarão de seu produto ou serviço.

Toda empresa deve gerar lucro. Em tese, apenas atividades essenciais e sem lucratividade econômica comprovada devem ser geridas pelos governos. Ambas as condições tem que existir para que se justifique a gestão governamental sobre uma atividade econômica (excetuam-se aqui as atividades relacionadas à segurança, conceito por sinal também discutível). Se isso ainda não ocorre em sua cidade ou país, acredite, um dia ainda ocorrerá.

Neste caso, deveria ser entendido como governo, todos os cidadãos daquela sociedade que, de algum forma, pagam indiretamente por aquela atividade governamental que será fornecido gratuitamente ou a preço baixo por algum organismo estatal. Cabe aqui a frase de Reagan: "não há nada que o governo esteja nos dando que já não nos tenha tirado antes".

Dois exemplos práticos: Energia elétrica é uma atividade essencial, porém é cobrada e pode ser lucrativa. Nesse caso, poderia perfeitamente ser gerida por uma empresa privada. Posto de Saúde é uma atividade essencial, sem cobrança direta, e não lucrativa. Nesse outro caso, deve ser gerido pela sociedade através de seus representantes (o governo).

Logo, se o mundo (ao menos a partir da revolução industrial) é formado por empresas e continua em permanente evolução, crescimento populacional e aumento do consumo incentivado pela contínua melhoria na distribuição de renda, pode-se considerar que a geração de oportunidades para novos negócios é uma constante. Não incorreríamos em erro ao se afirmar que a oportunidade para novos negócios é a regra em uma sociedade capitalista, independente de maior ou menor presença do estado na economia.

No próximo post abordaremos o segundo aspecto: o risco de se abrir um negócio é menor do que se imagina.

Um comentário:

  1. Claudio,

    fico feliz com a tua iniciativa em divulgar os teus conhecimentos, com certeza uma unica ideia que uma pessoa venha a usar, jah valeu todo o seu esforco....
    No mais e bola pra frente ....

    jjbressan

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