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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Aprendendo na escola

Em um cenário ideal, as pessoas deveriam ter Educação Financeira desde cedo, ainda crianças. E mais, além da escola, os pais também desempenhariam papel fundamental nesse processo.

Somente nos países desenvolvidos podemos ver algo parecido com esse ideal. Por lá, cabem as famílias o papel principal da Educação Financeira dos filhos, com as escolas reforçando a formação adquirida em casa. Em países atrasados em Educação, como o nosso, sabemos que as crianças não aprendem a lidar com o dinheiro nem em casa nem na escola.

Se fosse permitido escolher apenas um dos agentes para desempenhar o papel de Educador, acredito que seria desejável no mínimo, que a escola fosse a responsável pelo processo, pois o potencial multiplicador do conhecimento seria maior do aluno à família.

É importante reforçar que a Educação Financeira que imagino não seria o repasse de dicas ou regras motivacionais baratas de se administrar dinheiro, como infelizmente visto em algumas palestras. O objetivo aqui é bem mais profundo: criar uma mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro com uma perspectiva de longo prazo.

Dentro desse contexto, imagino um conteúdo curricular para os alunos de várias idades que englobassem 4 aspectos fundamentais:
Como ganhar dinheiro,
Como gasta-lo,
Como investir, e
Noções de empreendedorismo.

No próximo post tentarei definir a importância do longo prazo no ensino da Educação Financeira e como ela poderia ser ministrada sem alteração na grade curricular já estabelecida, propondo um mínimo de mudanças no perigoso status quo das escolas e dos professores.

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